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Mostrando postagens de 2017

A Estação da Luz: a evolução e a tradição setentista juntas no novo álbum, "O Segundo"

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Como já se ouviu muitas vezes em conceitos futebolísticos, em time que está ganhando não se mexe. Pois é. Pegando carona nesse clichê, poderíamos aplicar tal conceito ao que acontece à banda paulista A Estação da Luz (São José do Rio Preto/SP). Após lançar seu primeiro e icônico disco, "Estação da Luz", o Estação solta agora seu segundo álbum, simplesmente intitulado "O Segundo".  E nesse caso, não só o time não se alterou como também se manteve o esquema tático. Isso porque a banda manteve a sonoridade na qual estreou em gravações e na qual continua se desenvolvendo. Ancorada por sonoridades setentistas e com elementos de gente como Rita Lee, Beatles, MPB, e bandas clássicas nacionais dos 70 como O Terço e Casa das Máquinas, o Estação parece que conseguiu algo sonhado por muitas das bandas da atualidade: criar uma cara própria. Uma marca que identifique sua música e que a  se associe a seu nome. Isso mesmo, porque, se alguém ouvir suas novas músicas sem saber

M.U.T.E. lança novo clipe, "Quimera Digital"

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Quando se formou em 2009, a banda M.U.T.E., de São José do Rio Preto/SP, não imaginaria que, ao longo dos próximos oito anos, sua produção autoral fosse tão intensa. Na época, o grupo tinha como objetivo fazer covers do Raimundos. Hoje, com dois álbuns gravados, ("M.U.T.E." - 2010 e "Brutalmente Vivo" - 2013), e vários videoclipes na bagagem, sua carreira segue firme e forte. O trabalho mais recente foi a divulgação do clipe de "Quimera Digital", uma ótima produção de áudio e vídeo. A banda, que atualmente conta com Marcelo Rocha (vocal/guitarra) , Sidnei (guitarra e backing vocals Henrique Waiteman (baixo) e Fábio Moura (bateria), segue sua rotina de ensaios e shows, em diversos formatos, seja em tributos, seja em covers, mas sempre inserindo suas músicas no set. Ready to Rock conversou com o baixista Henrique Waiteman, que aborda os mais recentes acontecimentos sobre a trajetória do grupo. Ready to Rock) O M.U.T.E. está na ativa desde 2009.

A cena do rock autoral de Rio Preto-SP

Criar. No universo cultural a criação seja talvez o elemento fundamental de sua existência. No mundo da música, criar é uma condição mais importante para quem a faz do que para quem a consome. Ainda assim existe um público muito mais interessado em conhecer música autoral do que apenas se deparar com reproduções no dia a dia. Dentro do cenário rock and roll essa realidade também se aplica. A discussão cover versus autoral gerou e gera inúmeras discussões sobre o que é mais interessante, que tipo de público consome uma ou outra, se existe espaço para shows ao vivo de artistas autorais, etc. Muito já se falou sobre essa "disputa", que acontece no Brasil todo. Paralelamente a tudo isso, em São José do Rio Preto (SP) muitas bandas e artistas já conceberam diversos trabalhos autorais, muitos deles registrados em demos-tape, EPs, CDs e formato digital. E, ao longo dos últimos anos, parece que essa tendência tem se intensificado. De tempos em tempos, em intervalos cada vez menores,