Maestrick reafirma projeção internacional com o novo e poderoso álbum, “Espresso Della Vita - Lunare"

 

Maestrick. Essa banda brasileira de heavy metal progressivo vive atualmente seu momento de transição de sua carreira. De revelação brasileira a realidade internacional. E vive também um delicado ponto crítico em sua obra, o qual muitas bandas, de todos os quilates, já passaram. Como superar a magnitude de um disco tão marcante como "Espresso Della Vita - Solare", seu penúltimo álbum de estúdio lançado em 2018.

 

Pois bem, a resposta pode ser definida como: não superou, nem ficou atrás. Não concorreu com seu próprio álbum anterior. Em que pese ser a continuação da história lírica iniciada em "Solare", "Expresso Della Vita Lunare" é tão empolgante e magnânimo quanto seu antecessor. Mas, por conta da história, por conta talvez de um claro amadurecimento dos músicos, pela entrada do guitarrista Guilherme, o álbum soa mais denso, pesado e progressivo, mais maravilhosamente complexo e com arranjos e harmonias vocais de deixar qualquer consumidor de rock (sim, de rock no geral) de queixo caído.

 

Fábio Caldeira (voz/teclas gerais), Renato Montanha (baixo), Heitor Matos (bateria) e o recém chegado Guilherme Henrique (guitarra, que atua também no Order of Destruction), contam agora em seu currículo com 3 álbuns (lançados no mundo todo), shows pelo Brasil e América do Sul, shows pela Europa, contrato com a gravadora major Avalon Marquee  (de artistas como Candlemass, H.E.A.T., Royal Hunt),  e contrato firmado recentemente com a gravadora Frontiers Records (de nomes como Whitesnake, Quiet Riot, Glen Hughes, Yes, Blue Öyster Cult, Def Leppard, Journey, Mr. Big, Ted Nugent, etc), apresentação recente no grande festival “Bangers Open Air”, no Brasil. A banda está pronta para cada vez se destacar mais na cena mundial.

 


O novo álbum conta com diversos convidados especiais, como Royal Khan (Conception, ex-Kamelot), Tom Englund (Evergrey) e Jim Grey (Caligula's Horse). Vários músicos brasileiros como Charles Soulz, Giulia Nadruz, os corais Sharsheret e Movimento Baque Mulher, além da participação de vários músicos da terra natal da banda, São José do Rio Preto/SP, na percussão, corais, metais e narrações.

 

Foram lançados até agora cinco (excepcionalmente bem produzidos) vídeo clipes para as faixas “Ethereal”, “Upside Down”, “Lunar Vortex”, “Agbara” e “Boo!”. Irretocável trabalho gráfico nas artes da capa e do encarte (os quadros no final mostrando passado, presente e futuros dos músicos é uma belíssima sacada).

 

 Se a proposta de “Solare” era a perspectiva da vida numa viagem de trem durante o dia, “Lunare” apresenta essas visões, mas no período noturno. Cada música representando uma hora da noite, a partir das 18 horas. Quando se termina de ouvir “Lunare”, a sensação é ter saído de um filme. Instrumentalmente tudo está alto, claro, incisivo (vozes, teclas, baixo, bateria, guitarra, orquestrações), também fruto claro da sempre competente produção do renomado Adair Daufembach. Algumas faixas fazem referências a outras faixas do “Solare”, numa intersecção da história.

 

“A Very Weird Beginning”é a intro, não tão estranha assim, narrações com um piano ao fundo e os efeitos corais (digna de uma soundtrack) dão início à partida do trem.

 

“Upside Down” as criaturas te chamam para te embalar com bases pesadas, vocais com efeitos (aliás um artifício usado em todo o álbum) e orquestrações, dão o clima denso da viagem noturna.

 

“Boo!” – Não se assuste. A faixa que conta com a participação de Tom Englund (Evergrey) vem rápida e direta, nesse belo duelo de cantores (com alguns tons até agressivos). No meio, o interlúdio com percussão, baixo e voz. No final um breakdowns dão a cara.

 

“Ghost Cassino” – Pode apostar aqui você será embalado por levadas jazz/ boogie-woogie com grandes harmonias vocais (lembra um pouco “Yellown of the Ebrium” do primeiro álbum). E desembarca na estação de grandes e melódicos refrães.

 

“Mad Witches” – O encontro com as bruxas é marcado pelo início com inspirado piano e vocalizações suaves de Giulia Nadruz (cantora brasileira), contracenando com Fábio (com nível de dramaticidade latente em vários momentos). Muita variação sonora e de andamentos, fica rápida em alguns momentos. Ótimo solo de guita, duelando com o teclado. A faixa de 9 minutos, com harmonias sonoras e orquestrações que te prendem pra dentro da história.

 

“Sunflower Eyes” – Vocais introspectivos abrem essa suíte com excepcional atuação vocal (tem um certo clima da sonoridade gospel americana do século passado). Alguns efeitos eletrônicos sutis. Balada em crescente, que desemboca num solo de guita fantástico, se contrapondo às vozes dramáticas.

 

“The Root” – Passagens progs do DNA (raízes?) da banda se jogam de cara. Trabalhos enérgicos de bateria e baixo à frente. Elegante quebradeira saudável, que entregam a um alto e melódico ato vocal. A segunda maior faixa do album, com seus 12 minutos lhe provêm a complexidade mágica das pontes, passagens, insights neoclássicos, viradas e solos, que a essência do metalprog anseia.

 

“Dance of Hadassah” – o clima tenso noturno da viagem segue com teclas e vozes amedrontadas (figuramente), metais dão um tom ao clima. Cresce, ganha peso e densidade, em meio a efeitos sonoros e conversas e diálogos dos personagens. Um belo feeling Gilmouriano nos solos.  Aqui ocorre a participação de Jim Grey (Caligula's Horse)  e Coral Sharsheret regido por Sima Halpern (trata-se de um coral feminino da comunidade judaica brasileira).

 

“Agbara” –  A referência de brasilidade se mostra aqui com a participação do coral Movimento Baque Mulher e da pernambucana mestra Joana Cavalcante, com suas inserções de maracatu, que se misturam inicialmente às partes de bateria e licks. Baixo e vozes continuam nos trilhos, com algumas referências em português.

 

“Lunar Vortex” –  Participação magistral do vocalista Roy Khan (ex-Kamelot), dividindo as vozes com Fábio (alguns efeitos quase entregam um guturalzinho). A grandiosidade massiva do prog da banda, envolto a momentos mais calmos de teclados, como se envolto a duas linhas sonoras se entrelaçando (dois vórtices da lua).

 

“Ethereal” – a primeira faixa divulgada é a mais direta e balançante, divergindo do clima denso e dramático dos demais temas. Ao vivo funciona fantasticamente. Melodia, peso, interlúdio e refrão forte dão conta do recado.

 

“The Last Station – I.A.M. Leaving” traz o trem da vida de volta a estação, de seu ponto de partida. Com seus 18 minutos representa a apoteose da obra.  Difícil descrevê-la em poucas linhas. Começa suave, incorpora elementos de crescência em baixo e bateria, com citações a vários temas do primeiro Espresso (Rooster Racer, Cowboy, Water Birds, Trainsition).  Como uma ópera, é dividida em atos. Se afunda em dramaticidade e angústia em muitos pontos, e deixa a melodia metal fluir em muitos outros. No meio da faixa, no ato prog pesado, variações na batera, aventuras do baixo e teclado e soleira de guitarra dominam o trecho da viagem. Termina grandiosa, no esplendor de emoções que misturam música, literatura, sentimentos e filosofia (e a tonalidade de Mi Maior – que expressa um universo de alegria). Por fim, parece um grande resumo de como foi toda a viagem, com o trem chegando à estação final.

 

 

Essa é uma análise simplista, rápida e pessoal das músicas. Como todo precioso disco de metal progressivo, você vai desvendar muitos mais mistérios e aventuras de elementos musicais, a cada vez que reouvir o álbum (e garanto que serão muitas).

 

O Ready ouviu Fábio Caldeira (vocalista) para falar um pouco sobre “Lunare” e o que envolve a banda no momento.

 

Ready to Rock- Após a espera de 7 anos, “Lunare”, a segunda parte de “Espresso Della Vitta”, ganhou vida. Como se sente com a missão cumprida?

Fábio Caldeira: Sinceramente, a ficha ainda não caiu. Os últimos 13 anos foram de compromisso total com esse projeto de lançamento. Aí “de repente” chega. O que eu sei é que estou muito grato, muito feliz e orgulhoso do trabalho que fizemos, ou melhor, vivemos. O Espresso Della Vita já não é mais nosso, é de vocês, é do mundo.

 

 

RR - Percebo que em termos gerais, as músicas dessa segunda parte da saga estão mais complexas e num nível de arranjo de outro mundo. Qual foi a parte mais difícil para elaboração do disco?

FC: Quase nada foi fácil. Sempre existe um custo, não só financeiro, mas intelectual, emocional, energético, físico e até espiritual. Você precisa estar 100% focado e com constância. Essa atenção e compromisso faz com que você tenha que renunciar a várias outras. Eu diria que isso acaba sendo o mais difícil no panorama geral.


 

 

RR - Como se deu o convite para que Royal Khan (Conception, ex-Kamelot), Tom Englund (Evergrey) e Jim Grey (Caligula's Horse) participassem do disco?

 

FC: Essa ideia partiu do nosso manager, Milton Mendonça. Assim que começamos a trabalhar juntos ele sugeriu que pensássemos em nome que pudessem agregar comercial e artisticamente ao disco. Como eu tinha conhecido o Roy no show com o Edu Falaschi em janeiro do ano passado, foi a primeira pessoa que pensamos. O Tom veio em seguida, e escolhemos porque ele casaria perfeitamente na “Boo!”, além do que, o Evergrey foi uma banda muito presente na minha história e do Montanha. E o Jim, na Agbara, porque seu vocal tem muita dinâmica e combinaria com essa música. Além dele representar uma banda mais moderna do meio do progmetal. Os contatamos e eles prontamente aceitaram.

 

 

RR - Do que trata a mensagem lírica da faixa ““Dance of Hadassah”?

FC: Memória. Ela trata de acontecimentos da história da humanidade que não podemos nunca esquecer. O holocausto não pode ser ressignificado, não pode ser banalizado nem esquecido. Nossa missão com essa música é trazer respeitosamente essa lembrança.

 

RR - Já vi ao vivo a execução em palco de algumas músicas do “Lunare”. Mas imagino que algumas teriam uma dificuldade enorme para se levar ao vivo, dado à presença de tantos elementos sonoros (orquestrações, metais, efeitos, coros). Como por exemplo “The Root” e “The Last Station”. Qual seria a solução? Simplificar os arranjos?

FC: Todas as nossas músicas são compostas em um primeiro momento, com baixo, bateria, guitarra, um piano e um vocal. Se elas não funcionarem assim a gente não dá seguimento. Então, as orquestras, corais e efeitos são ornamentos para algo que tem essa essência. Assim, com a formação que temos ao vivo hoje, com um tecladista e com todos cantando, a gente toca e canta quase tudo. As poucas coisas que não temos no palco, como alguns instrumentos de orquestra e coral, por tocarmos o show todo no metrônomo, a gente coloca no VS.

 

RR - A “Ethereal” já é uma espécie de novo hit da banda. Por ser mais direta e destoar da complexidade inata das demais faixas, ela foi composta por último, ou já era elemento pensado da história?

 

FC: Ela foi uma das primeiras músicas a ser composta para o projeto do Espresso Della Vita, lá em 2012. Nasceu de uma ideia de baixo do Montanha, que acabou sendo mantida na introdução e foi desenvolvida exatamente com a ideia de ser um single. Ela mistura elementos eletrônicos com música sinfônica, algo que o Muse faz muito bem, é gostamos muito. Na pré-produção, o nosso produtor Adair Daufembach sugeriu várias mudanças na estrutura e ela ganhou ainda mais brilho. Ela funciona muito bem ao vivo.

 


 

 

RR - Como se deu a ideia da utilização dos corais Sharsheret e Movimento Baque Mulher, respectivamente nas faixas ““Dance of Hadassah” e “Agbara”, e como esses elementos vocais se relacionam com o conceito das músicas?

 

FC: A ideia do coral Sharsheret veio de um membro da nossa equipe, a Gisele Turteltaub, que é jornalista e vem de família judia. Ela nos ajudou muito nas pesquisas sobre a cultura judaica, o holocausto e conhecia a Maestrina Sima Halpern e o coral. Já o Baque Mulher, conhecíamos desde 2019, quando participaram do nosso show no Abril Pro Rock em Recife. Mantive contato com a Mestra Joana Cavalcante e quando começamos a trabalhar na Agbara, a participação delas foi um movimento natural. Ambas participações dialogam com o conceito das músicas. O coral com a memória e a história de cada uma delas, totalmente ligada a música. E o Baque, com a mensagem de força, resiliência e superação que Agbara trata.

 

 

RR - Desenvolver uma canção grandiosa (em todos os sentidos) como “The Last Station (I A.M. Leaving)”, que fecha o disco, deve ter consumido muito tempo, inspiração, criação, teste de elementos. Como foi o processo de finalizar esta faixa?

 

FC: Pessoalmente, essa música foi muito difícil de finalizar. Por mais que as letras recorram a figuras de linguagem e simbologias, são todas muito pessoais. Sempre foi necessário, para mim, trazer verdade e sinceridade. Por isso trazemos sempre participações que contribuam nesse quesito também. Então eu precisava entender como o personagem estaria se sentindo naquela etapa da história. Próximo de descer do trem, de morrer. Me imaginar nessa condição me mudou para sempre e eu ainda estou entendendo as consequências desse exercício. Por conta desse caráter emocional, eu fiz questão de gravar os vocais dessa faixa por último. A voz embargada do final sou eu tentando segurar o choro. Mas não poderia estar mais orgulhoso do resultado final e da performance de todos da banda. Só preciso aprender a cantá-la ao vivo sem me emocionar tanto.

 

 

RR - Falando dos 2 álbuns juntos, me fale do personagem Dante, a relação da história com a obra de Dante Alighieri (escritor italiano)?

 

FC: Na Divina Comédia, Dante passou pelo inferno, purgatório e paraíso. Então o “Good bye, Dante” no final do disco é para o personagem, mas é também para o ouvinte, porque no final, todos nós somos Dantes, pois vivemos infernos, paraísos e purgatórios durante a vida. As vezes até no mesmo dia. É por isso que o nome do projeto é em italiano.

 

 

RR - O guitarrista Guilherme casou com uma luva nas propostas sonoras da banda. Como ocorreu seu ingresso na banda, que por muito tempo teve Fábio, Montanha e Heitor como pilares principais?

FC: Nós tivemos um momento, depois de algumas tentativas frustradas de efetivar guitarristas, onde decidimos que seríamos só nós três e teríamos apenas músicos convidados para os shows. Isso nos traria segurança e estabilidade. Ficamos uns anos assim, mas em 2019 o Heitor mostrou um vídeo que o Guilherme tinha postado tocando um solo do Dream Theater e sugeriu que fizéssemos um teste. Na mesma época íamos fazer uma mini turnê e o Gui tirou o repertório em duas semanas. Os shows foram excelentes e em seguida começamos a convidá-lo para as sessões de composição. O resultado você pode conferir no Lunare.

 

RR - Como o Guilherme contribui para as composições de “Lunare”?

FC: Ele tem muito mais contato com bandas de metal moderno do que nós. Assim, trouxe um frescor e ideias que não seriam naturais se viessem de qualquer um de nós. É excelente compositor de riffs, solos e em aplicação de efeitos. Além disso, ele canta muito bem.


 

 

RR - Em termos de execução eu achei que todos os músicos se mostraram mais versáteis no disco, em relação à participação no “Solare”. A que vocês atribuem essa evolução?

FC: Atribuo simplesmente ao que sentimos que as músicas precisavam de nós. Nossas performances estão 100% ligadas a isso. No meu caso, por exemplo, minha missão não é que a música mostre minha voz, mas que minha voz e entrega façam dela a melhor música possível.

 

RR - Encerra-se aqui a epopeia do “Della Vita”? Próximos trabalhos, novos conceitos?

FC: Sim! Agora vamos para os shows e queremos levar o Espresso para a maior quantidade de lugares possíveis. Temos nossa melhor estrutura até hoje e queremos tocar. Os novos trabalhos virão naturalmente, mas eu garanto que nunca mais vamos demorar entre um lançamento e outro.

 

RR - Como foi a apresentação no festival Bangers Open Air (no Brasil)? Como os presentes interagiram com a apresentaçã4o as músicas novas?

FC: Foi incrível! As pessoas presentes estavam de coração e a conexão com todos foi maravilhosa e emocionante. Estrear o show da nova turnê no maior festival de metal do país foi motivo de muito orgulho.

 

RR - Como está a expectativa para a apresentação no Festival Prog Power no EUA em setembro próximo? (obs. Junto a nomes como Symphony X, Sonata Arctica, Iron Savior, Vanden Plas, dentre outros)

FC: A melhor possível! Sempre sonhamos em tocar naquele palco, onde há mais de 20 anos, grandes bandas de Prog e Power metal do mundo já pisaram. Será inesquecível!

 

RR - Eu sempre achei que, para que o Maestrick se nivelasse em termos de respeito e notoriedade com nomes como Pain Of Salvation, Evergrey Vanden Plas ou Threshold, faltava mais o elemento palco. Como está a previsão de shows, contando agora com a Frontiers?

FC: É o nosso foco total agora. Já temos 4 shows marcados para julho, incluindo o como banda de apoio do Roy Khan, no Tokio Marine Hall em São Paulo, junto com o Edu Falaschi, uma orquestra sinfônica e participações de peso, como o Kai Hansen e Adrienne Cowan do Avantasia. E no dia 12/07 tocaremos no La Iglesia, no show de lançamento do Lunare.

 

RR - Para mim, o segredo do Maestrick para alcançar patamares significativos e sólidos em termos de carreira sempre foram pé no chão, estudo, talento, contatos certos e fé em seu trabalho. Esqueci algum outro elemento?

FC: Eu diria constância e honra. Nós temos um senso comum de honrar nossos pais, avós e todos que se esforçaram muito para que tivéssemos condições de viver e lutar pelo que amamos fazer. Isso é a base de tudo.

 

RR - Sei que vocês sempre pensam lá na frente. Nos conte quais os próximos, pequenos e grandiosos, passos da banda nos próximos anos?

FC: Shows, relançamentos dos primeiros discos, um disco ao vivo, alguns EPs e o nosso quarto disco.

 

 

RR - Fique à vontade pra deixar quaisquer outras informações sobre o “Lunare” e as atividades da banda.

 

FC: Em primeiríssima mão, tocaremos no dia 27/07 no Vila Dionísio aqui em Rio Preto.
Eu agradeço o espaço e a atenção de sempre. Conte sempre comigo e com meus irmãos da banda.

 

 

 

Maestrick concebeu em "Lunare" uma obra ousada, consistente, grandiosa, mostrando um poder de criação espetacular. Se existe um disco que pode levar uma banda brasileira a altíssimos patamares de reconhecimento lá fora, este disco é "Lunare". Talvez a banda deva trocar o trem pelo avião, pois desta vez vão voar alto, mas muito alto.

 

Ademais, a banda estraçalhou minhas expectativas com "Lunare".  Eu esperava o excelente. Ela me deu o espetacular.

 

 

“Good bye Dante!”

 

 

 

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