Maestrick: novo álbum coloca a banda na rota do metal mundial
Quando nos referimos ao assunto rock and roll (e sua família de subestilos), é muito comum se
ouvir que "o rock está estagnado", ou "hoje apenas se copiam
coisas do passado, nada se cria". Em muitas situações isso se aplica sem
dúvida. Mas não se pode afirmar que não seja criado algo de interessante e de
supremo valor artístico, advindo de músicos que ainda hoje atuam na criação
autoral do rock. O que vamos abordar a seguir é apenas mais uma prova cabal
disso.
Quando
lançou, em 2011, seu primeiro álbum, "Unpuzzle!",
a banda paulista Maestrick não só cravou um dos melhores discos de estreia de
uma banda nacional, como surpreendeu crítica e público com uma coleção de
ótimas e bem produzidas canções, cuja maior referência se estabelecia no
prog-metal. Após o álbum ser também lançado na Europa, EUA e Ásia, a banda fez
diversos shows no Brasil e até no Chile. Em 2013, em meio ao processo de
composição do que viria a se tornar o sucessor de "Unpuzzle!", a banda soltou o EP "The Trick Side Of Some Songs",
com versões de artistas que foram algumas de suas influências confessas, como
Queen, Dio, Jethro Tull, Floyd, Beatles e outros.
Em 2018, o
grupo anunciou o fechamento de contrato com a gravadora japonesa Marquee/Avalon, uma das grandes gravadora mundiais,
para distribuir seu novo álbum "Espresso Della Vita - Solare" no
mundo todo. No Brasil o disco saiu em 28 de junho de 2018, após uma noite de
lançamento no evento do Central Panelaço, em São Paulo/SP, que contou com a
presença de músicos como João Gordo (RDP). O disco, que saiu anteriormente no
Japão, recebeu a nota 86/100, da revista japonesa Burrn!.
Não há como destacar a atuação diferenciada de um ou outro músico, visto que todos mostraram evolução técnica ao longo dos últimos anos. O que mais sente-se no entanto é a amadurecida capacidade de composição deles. A bateria é precisa em andamentos e viradas e um baixo técnico sempre na cara, junto a levadas de muito bom gosto de teclados e vocais carregados com a dose certa de dramaticidade.
A banda junto a João Gordo na audição de "Solare" em São Paulo
O que o
Maestrick apresenta então em "Solare"? Se tivesse uma expressão que pudesse
resumir o trabalho esta seria "diversidade criativa". Mas é muito
pouco para definir o que Fábio Caldeira (vocal/teclado), Heitor Matos (bateria)
e Renato Montanha (baixo) conseguiram registrar no álbum. Isto porque estamos
diante de uma dos mais criativos, inteligentes, interessantes e cativantes
discos que uma banda de heavy metal já lançou no Brasil. E vou mais além, não é
fácil lembrar de uma banda em todo o globo que tenha feito recentemente um
trabalho com tão intensa densidade artística.
O trio que capitaneia
a banda, se juntou ao renomado produtor brasileiro Adair Daufembach (Project46, John Wayne, Hangar), que
foi o responsável por registrar também as guitarras do disco, que se mostram
por demais surpreendentes. Recentemente o tecladista Neemias Teixeira ingressou na banda. Se o primeiro álbum já
trazia muita variação ainda que bem calcado nos trilhos do prog-metal,
"Solare" foi mais além e conta com um oceano de variações e arranjos,
costurados por diversas linha de instrumentações (viola caipira, violoncelo,
flauta, violino, ukulele, etc), mas ainda assim conseguiu se mostrar mais
direto e objetivo.
Nele vemos
elementos de metal clássico, melódico, jazzisticos, influência de rock clássico
e muita world music. Após "Origami" abrir o disco, com a nítida
intenção de mesclar muitos momentos melódicos que se seguem posteriormente no
disco, nossa viagem no expresso segue com "I a.m. Living", que vem
com um metal direto e grudento, com um forte refrão (artifício sabiamente
utilizados em outras músicas). O que se percebe no disco é que bateria, baixo e
teclado ditam o formato das composições, ainda que as guitarras trazem o elo de
ligação entre os 3 elementos, soando também bem diversificada, em solos e
riffs. "Rooster Race" segue a linha mais direta da segunda faixa,
mostrando muitos elementos de brasilidade ao longo de sua execução.
Em
"Daily View" a direção do teclado remete a influências do Queen, e
tem levada com a suavidade vocal e seus backings. "Waters Birds"
caminha nessa direção de variação constante, apresentando uma levada
orquestral, um belo trabalho de criação de guitarra, que se reveza com a força
das vozes. "Keep Trying" enxerta momentos de hard rock e AOR na obra,
se mostrando direta e onde as vozes tem uma força dramática, ancorada pelos
backings.
Em "The
Seed" um coral de dezenas de vozes introduz mais um tema que mistura peso,
velocidade e vocais fortes. Chegamos em "Far West". O tema é
conduzido pelo baixo, que abre os primeiros movimentos. A música tem seu tempo
de velocidade, e clima conduzido por voz e guitarra que nos transporta sim para
um clima western, como propõem o titulo e a letra da música.
A seguir o
expresso aporta na estação de "Across the River", que poderia ser
classificada como a mais radiofônica do disco. O início com cordas dedilhadas e
vocal suave e dobrado, com aura de blues, dá espaço minutos depois à pegada
pesada, com belas intervenções melódicas da guitarra. E eis que chega
"Penitência", a única faixa em português do disco. E acredito que ela
seja a passagem mais polêmica do álbum. Começa uma levada com influências de
músicas nacionais em sua cadência rítmica (incluindo as percussões) e
referências a personagens do folclore e história do Brasil. Mas ao contrário
por exemplo de "Ratamahatta",
do Sepultura, mais uma vez ela ganha contornos variados por conta da força das
vozes, de Fábio bem como das cantoras principais dos backings, Danielle e
Carol, além de outras participações.
Cada um terá
suas preferências no disco, obviamente. Pra mim, as duas faixas que fecham a
obra se encontram com essa condição. "Hijos de la Terra" inicia-se
com a intenção dessa interação entre a world music e o heavy metal. Uma música
poderosa, onde os elementos se entrosam de maneira simétrica. Bateria perfeita,
elementos sonoros andinos e a inclusão precisa da cantora chilena Cinthia
Santibañes, fazendo os refrães cantados em castelhano. Tem-se. a sensação que
essa faixa será bem aclamada internacionalmente, muito por conta da
dramaticidade envolvida.
E por fim, a
viagem acaba em "Trainsitions", um trocadilho com o conceito do álbum
e a transição que deverá ser encontrada na segunda parte do "Expresso Della
Vita", álbum que será lançado nos próximos anos, trazendo a continuação do
conceito de "Solare". Esta última faixa é uma suíte, dona muito bom
gosto em sua melodia e um refrão daqueles que a gente fica cantarolando por
dias.
Isto é apenas
uma síntese de cada música, mas elas tem muitos mais detalhes, que a cada
audição nos são revelados. A inserção de dezenas de elementos musicais se
mostram corajosa, sem ser pretensiosa ou forçada. O álbum conta com a presença
de diversos músicos convidados, como Fernando Freitas (percussão), Maurício
Lopes (backings/vozes), Kevin Miura, Rosecler Caldeira, Bárbara Silva (vozes),
dentre várias outras pessoas que participaram dos corais.
Em
"Solare", o Maestrick foi ousado, se desafiou, foi ambicioso e
conseguiu emplacar um álbum que será evidentemente muito elogiado mundo afora. Gravaram
um majestoso álbum, assinaram com uma major e começar sua primeira tour
internacional. Todos elementos que devem fazer com que o nível de sua carreira
musical seja elevado a patamares muito maiores.
Uma conversa com Fábio e Montanha
Ready
to Rock - Como é a sensação, após longos
anos de ver finalmente "Espresso della Vita - Solare"
ser lançado?
Renato Montanha:
É a mesma sensação de ver um filho nascer, nos proporcionando uma alegria
gigantesca de poder mostrar ao mundo o nosso modo de expressar nossos pensamentos
e sentimentos com música. É uma das coisas mais gratificantes do mundo.
Fábio Caldeira:
Sinceramente, a minha ficha ainda não caiu. Porque a gente passa tanto tempo
compondo, produzindo, depois gravando, aí decidindo as artes... “de repente”
chega o lançamento e você assusta. Mas o sentimento em comum aqui é a gratidão.
Por mais uma vez, termos tido condições de fazer o nosso melhor em cada detalhe
desse novo disco.
RR
- Vocês conseguiram um disco rico em composição, carregados de diversos
elementos e variações, mas ao mesmo tempo direto e objetivo. Como isso
aconteceu?
Montanha: Nós
passamos anos compondo, testando e tentando chegar a um resultado final honesto
fazendo diversos ensaios e pré-produções, para mostrar a historia do "Solare".
Fizemos muitos testes e audições de todas as músicas para tudo “estar nos
trilhos” para todos poderem entrar na primeira estação conosco e seguir viagem.
Fábio: Tudo
foi de forma natural. E digo isso porque nós não estamos preocupados em sermos
ninguém nem nada além de nós mesmos. A gente quer apenas pintar a nossa
vizinhança, a nossa terra, as experiências que nós e as pessoas próximas a nós
tiveram e tem. A música é uma consequência disso, eu penso, e aí quando um
conceito de música aparece, nós procuramos ao máximo, deixa-la o mais visual
possível, e isso faz com que tenhamos muito zelo, porque tudo que tem que
dialogar.
RR
- Que peso teve a participação de Adair na produção para fazer com que tanta
complexidade gerasse um disco de tão alto nível?
Fábio: Olha,
foi como se ele fosse parte da banda desde a primeira conversa que tivemos.
Pessoalmente, ele se identifica muito com a abordagem artística do Maestrick,
então foi fácil ele se integrar e aí colocar todo o seu conhecimento em
prática.
Montanha: O
Adair teve um grande peso pois além de gravar as guitarras ele tinha que fazer
tudo soar no seu devido lugar (e nós usamos muitos instrumentos). Nós usamos
várias camadas de arranjos, como se fosse um bolo mesmo, e é muito complexo
fazer tudo soar quando temos varias frequências sendo disputadas e o Adair fez
isso com maestria.
RR
- Se "Unpuzzle!" já dava sinais
que estávamos diante de um disco excepcional de estreia, "Solare" foi
mais além. Mostrou um amadurecimento impressionante em termos de criação. Como
vocês, de dentro da banda enxergam isso?
Montanha: Vejo
isso como uma evolução de um trabalho árduo que estamos fazendo, nós sempre
fomos abertos a escutar novas sonoridades e ouvir feedback das pessoas para
melhorar a nossa forma de passar o que sentimos em música. Pode-se dizer que
sempre estamos fazendo uma reciclagem de ideias.
Fábio: Muito obrigado mesmo por pensar isso. A verdade é que somos um bando de curiosos. Gostamos muito de estudar, de pesquisar, cada um dentro da vertente artística e musical que mais lhe interessa. Isso por si só, eu creio, já contribui para um movimento de amadurecimento, que por sua vez, traz uma maior percepção de quem somos, do que realmente queremos e do que precisamos para alcançar isso.
RR
- Em "Solare" vemos momentos orquestrais, diversidade musical
universal, elementos musicais brasileiros, e ainda assim traz a cara do metal
da banda. Imagino que tenha sido por demais trabalhoso encaixar tudo isso ao
longo das músicas?
Montanha: Nós
sempre trabalhamos com vários estilos para manter as personalidades variadas
dos integrantes da banda e não é a coisa mais fácil do mundo de se fazer, mas
sempre buscamos ter um pé no rock e mostrar que a música é universal e pode-se
ter mesclas interessantes.
Fábio: Nós
temos muitas coisas em comum, mas acho que a chave está nas coisas que não
temos em comum, porque isso faz com que tenhamos que nos adaptar e buscar uma
reinvenção constante. E sobre ser trabalhoso, eu olho pelo lado de que é
necessário, então se é a estrada que temos que percorrer para fazer o que gostamos
da melhor forma possível, que seja.
RR
- Qual a sensação de ter conseguido um contrato com major japonesa Marquee/Avalon?
Fábio: Primeiramente,
de gratidão imensa. É um grande sonho realizado, uma grande honra e uma grande
responsabilidade, pois temos que continuar seguindo com os valores que temos,
com muito respeito e amor.
Montanha: Foi
uma explosão mental, sempre sonhei em entrar no mercado asiático e antes de
lançar o disco conseguir uma gravadora do calibre da Marquee/Avalon foi algo
que até hoje estou digerindo.
RR - O álbum foi lançado no mundo todo. O que esperar que esse fato eleve a carreira da banda para um nível maior de reconhecimento?
Montanha: Eu acredito que o importante é que o mundo tenha a possibilidade de escutar nosso material para que possamos ir pessoalmente mostrar o que temos a oferecer em performance.
RR - O álbum foi lançado no mundo todo. O que esperar que esse fato eleve a carreira da banda para um nível maior de reconhecimento?
Montanha: Eu acredito que o importante é que o mundo tenha a possibilidade de escutar nosso material para que possamos ir pessoalmente mostrar o que temos a oferecer em performance.
Fábio: Nós estamos atentos para o que vier, mas o principal é mantermos o foco e seguirmos um passo de cada vez. Assim o próximo degrau, seja lá qual for, será natural e uma simples consequência.
RR
- Em outubro estão programados 15 shows na Rússia, Suíça, Itália, Alemanha.
Qual a expectativa?
Fábio: Vai ser sensacional! Estamos muito felizes e ansiosos. Será uma experiência incrível e pretendemos fazer um documentário de toda a tour pra lançarmos posteriormente.
Fábio: Vai ser sensacional! Estamos muito felizes e ansiosos. Será uma experiência incrível e pretendemos fazer um documentário de toda a tour pra lançarmos posteriormente.
Montanha:
As melhores possíveis, estou com um frio na barriga por ser a primeira tour
europeia mas vamos levar o nosso melhor e vamos abrir nossos corações no palco
para que o público assista nosso show com a honestidade que passamos nas
músicas.
RR
- Como se dará a escolha do repertório em relação às novas músicas, uma vez que
não será possível reproduzir ao vivo em muitas delas todos os elementos
gravados?
Montanha: No show de estreia tocaremos o "Solare" na íntegra e colocaremos algumas musicas que sabemos que o público gosta de ver ao vivo do "Unpuzzle".
Montanha: No show de estreia tocaremos o "Solare" na íntegra e colocaremos algumas musicas que sabemos que o público gosta de ver ao vivo do "Unpuzzle".
Fábio: Mesmo que as músicas tenham muitos elementos, se você tirar tudo e deixar só guitarra, baixo, bateria, teclado e uma voz, elas vão funcionar também. É uma preocupação que temos quando estamos compondo. Além disso, nós tocamos com o metrônomo o show inteiro, então todos os elementos das músicas estarão lá. Não deixaremos de tocar nada, mas elementos como sonoplastias, e algumas percussões e coros, como o de 32 vozes da “The Seed”, vão para o “VS”, como é feito normalmente em grandes shows.
RR
- Depois do disco sair no Brasil, como tem sido a recepção dos brasileiros que
tiveram contato com o disco?
Fábio: Está sendo sensacional! A galera está abrindo o coração para o disco e tendo, cada um da sua forma, uma experiência. Essa foi nossa intenção desde o começo. Isso estreita nossa relação com o público, afinal, o que é de um trem, sem seus passageiros?
Montanha: Foi maravilhosa, várias pessoas comentam de aspectos que gostaram do disco físico, de algum detalhe no encarte e isso é muito empolgante para mim.
Fábio: Está sendo sensacional! A galera está abrindo o coração para o disco e tendo, cada um da sua forma, uma experiência. Essa foi nossa intenção desde o começo. Isso estreita nossa relação com o público, afinal, o que é de um trem, sem seus passageiros?
Montanha: Foi maravilhosa, várias pessoas comentam de aspectos que gostaram do disco físico, de algum detalhe no encarte e isso é muito empolgante para mim.
RR
- Uma pergunta que tenho que fazer. A música da banda está cada vez mais rica e
variada. A linha de frente do Maestrick, ao longo dos últimos anos, tem sido
Fábio, Heitor e Montanha. Como uma banda de heavy metal (que tem a marca
progressiva como referência) não possui um guitarrista fixo?
Montanha:
Por enquanto não encontramos o guitarrista fixo mas faremos mais audições para
selecionar um guitarrista em breve e temos o Neemias Teixeira nos teclados como
membro fixo da banda.
Fábio:
Muitas pessoas acham que ter uma banda é só conseguir tocar as músicas, ir em
ensaios e fazer shows. Mas, isso é apenas, e repito, apenas, uma pequena parte
de todo o trabalho. Encontrar pessoas que estão dispostas a entender isso e a
trabalhar com o afinco, profissionalismo e responsabilidade não é fácil. Com
muita alegria seremos daqui pra frente, quatro na linha de frente, como o Montanha
disse. Mas estamos fazendo ensaios com guitarristas desde o ano passado, então
no momento oportuno, encontraremos alguém, como encontramos o Neme (Neemias
Teixeira). E para os shows que já temos, contaremos com um convidado, o
guitarrista Vitor Mancini, de Ribeirão Preto.
RR
- Tenho a sensação de que todos na banda participam do processo de composição
das músicas? Como se dá isso?
Fábio:
Sim, todos participam. Nós somos quatro pessoas que convergem para o mesmo
lugar. Mesmo que a mesma pessoa traga 10 ideias, todos darão opinião sobre ela.
E de alguma forma, nós sabemos muito bem onde cada um se sente mais à vontade.
Seja criando um riff, um groove, uma melodia, variação harmônica, nós confiamos
uns nos outros e sempre fazemos o que é melhor pra música.
Montanha:
Todos temos voz livre para mostrar ideias e trabalhar nelas. Quando um traz uma
ideia nós a tratamos com respeito e tentamos fazer algo com ela, todos dão
sugestões para transformar esta ideia em algo que se torne uma música, as vezes
a ideia de bateria se torna um riff de guitarra por isso que todos participam
das composições.
RR
- A previsão é que a carreira da banda tenha altos voos daqui pra frente. Como
será para os músicos, mantendo residência em São José do Rio Preto? Há planos
para uma mudança residencial geográfica?
Montanha:
Não há previsão para nos mudarmos, hoje em dia conseguimos nos locomover e
trabalhar sem ter que morar em um grande polo como São Paulo e Rio Preto é a
nossa cidade de coração.
Fábio:
Muito tranquilo. Tudo o que estamos fazendo e faremos, sempre acontece depois
de muito planejamento. Então, não importa se teremos que ficar um mês ou mais
fora, seja onde for e por qual razão. Iremos, mas voltaremos pra casa. Eu acho
que ter um lugar pra voltar que você ama, é uma das coisas que tornam as
viagens especiais.
RR - Fique à vontade para finalizar com a informação que desejar.
Fábio:
Muito obrigado por ouvir o disco, por fazer essas perguntas, pela intenção de
nos ajudar, por ceder o espaço e pela amizade. Eu desejo, de coração, que a
viagem de todos nessa vida seja de muitas lições, de respeito ao próximo e de
belas experiências, porque isso é toda a bagagem que a gente leva, quando chega
nossa hora de descer. Um forte abraço!
Montanha:
Eu quero agradecer imensamente a possibilidade de responder esta entrevista,
fico muito honrado de poder falar sobre a banda e o "Solare" e de
comunicar o show de estreia da Maestrick dia 29 de julho as 20h no Vila
Dionísio-RP, lá teremos uma loja com produtos a venda e esperamos todos amigos
e fãs. Valeu.
Contatos:
https://www.facebook.com/maestrick/
"Espresso Della Vita:
Solare" nas principais plataformas digitais:
Amazon: https://amzn.to/2z9UBBg
A versão física em digipack está à venda na Die Hard Records: http://bit.ly/2MTr2pR
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