Elza – primeiro álbum que agrega peso e melodia, passeando entre o passado e o presente

 

Quem já teve a chance de lançar discos com sua música autoral, quase sempre volta a produzir, não importando a distância temporal entre os lançamentos. Assim, pra saciar sua necessidade de se expressar artisticamente através da música, um grupo de velhos amigos de São José do Rio Preto/SP – que lançaram álbuns com outras bandas anteriormente, se reuniu e resolveu que era a hora de criar música novamente.

Juntos em outras bandas do passado como Abusus e Cabrero, Murilo Berbel (vocal), Rodrigo Pantoja (guitarra) e Jovani Fera (bateria) se juntaram a Eduardo Pala (baixo) e montaram o projeto Elza, que solta agora em 2024 seu primeiro álbum, “Legacy of Life”.

Mesmo distantes geograficamente, Murilo mora em São Paulo/SP, Pantoja e Fera em Rio Preto e Eduardo Palla na Flórida (EUA), a turma conseguiu juntar as ideias e conceber um trabalho forte, conciso, corajoso e com um resultado sonoro de muito bom gosto.

 


Algumas características são comuns entre a maioria das músicas. A mescla de levadas mais pesada do thrash tradicional com efeitos de sonoridades mais recentes como Metalcore e a alternância de vocais limpos e rasgados.

Em uma proposta homenagem à sonoridade pesada dos anos 1990/2000, a banda construiu uma coleção de temas, que vai além disso, com uma roupagem moderna, mas referenciando sim as bandas dessas décadas, gerando uma sonoridade que se aproxima de gente que faz atualmente a mescla desses padrões agressivo e melódico onde podemos citar Soilwork e Disturbed.

 

“How We Used to Be” – timbragem grave, a energia do alternativo com o metal americano dos 2000 (Black Label). Viradas à vontade, baixão na cara. Paletada com um quê de thrash.

“Sweet Sick Cycle” - Bases pesadas e mais cadenciadas. Pelos licks e vozes com efeito, a vibe metalcore dá as caras. Mescla vozes rasgadas e limpas. Boas doses de melodias.

“Corrosive” – cozinha no ataque. Rifferama groveada, vocais mais limpos e altos (alternados com os semi-guturais tradicionais). Belo e bem colocado solo de guita. Conclui com climático jogo de efeitos no final.

”Such Insane Duality – começa com um breve discurso e cai numa massa pesada, com a bateria com forte atuação nos tons, desembarca depois num metal basicamente tradicional. O drive vocal pode te fazer lembrar alguma coisa dos discos mais recentes do Ozzy. Harmonicamente recheado de melodia nas cordas.

“The One In Charge” – bateria em crescência, clima das bases soam deliciosamente como um Metal Church/Nevermore (crossover de um metal mais clássico com thrash). Em algumas passagens mais arrastadas a vibe doom comanda. Entre notas esticadas e palhetadas, a melodia agressiva se mostra em destaque. Soleira em dobra interessantemente encaixada.

“Essenceless” - efeitão thrash maravilhoso na palhetada, com baixo em evidência. Mais rápida e vocais mais melódicos e esticados. Moderna e tradicional ao mesmo tempo.

”CLL – efeitos de teclado no começo, cai novamente num riff grave e impetuoso (Mr. Kerry King ficaria feliz). Quebradas nos tempos dão um clima bem massa nas harmonias.

”Away” – efeitos de delay sobrepostos dão espaço a um andamento mais direto (batera e baixo). Viradas de batera nas incursões dos tons são presença constante. No meio uma abreviada suave – harmônicas e vozes, pra depois a velocidade chegar com tudo. Variação de andamentos que dá um charme excepcional pra audição da faixa.

“Annoying” – já começa mordendo com tudo lá em cima. Tem também umas quebras nos andamentos (coisa que o Pantera fazia/faz com maestria), mas também recheadas com boa dose de melodias. Mais uma pedrada deliciosa digna de altas notas.

”The Opposite of Ignorance is Ignorance” – uma crítica referência ao hino brasileiro na abertura. Criativo título para incursões de hardcore no começo (e em alguns momentos da música), caindo na levada com passagens quebradas. Calmaria aos 3 minutos, dando espaço para baixo e bateria darem uma desfilada por alguns segundos.

 

 

O Ready bateu um papo com o vocalista Murilo Berbel, que nos contou mais sobre a proposta e os planos do Elza.

 

Ready to Rock - Pergunta um: qual história do batismo da banda como Elza?

Murilo Berbel - Nos anos 90, nosso antigo baixista e grande amigo Gustavo Fernandes Coutinho, morava no bairro do Alto Rio Preto e os pais dele viajavam muito, deixando sempre a casa disponível para festas e encontros da galera. Eles tinham uma vizinha idosa que se chamava Elza, e atormentamos muito a paz dela e sua família com nossas comemorações. Isso chegou a um ponto onde ela abriu até alguns processos contra a família do Gustavo, do tanta de bagunça que fazíamos. A casa do cara era um American Pie made in Brazil. Resolvemos então fazer uma homenagem a essa nobre senhora, que tanto sofreu com nossas loucuras. Além disso, queríamos ter um nome que fosse fora dos clichês de bandas de rock e metal.

 

RR- A maioria de vocês atuou em bandas como Abusus e Cabrero. Mesmo que o tempo passou e ocorreu o amadurecimento musical dos integrantes, consegue enxergar no Elza alguma característica das bandas anteriores?

MB - Com certeza. A proposta da Elza é fazer uma homenagem a tudo que vivemos na nossa juventude. As bandas que tivemos foram muito intensas, nos ensinaram a tocar e compor, já que eram bandas autorais também. Ao mesmo tempo, quando entramos nessa empreitada, procuramos fazer algo numa direção diferente do que já fizemos. O passado nos alimenta, mas não nos guia.


RR -Como se deu a ideia de reunir, montar o Elza e produzir novos temas autorais?

MB - Durante a pandemia do Covid-19, quem não estava disposto a sucumbir física e psicologicamente, procurava atividades para ocupar o corpo e a mente. O Gustavo, que morava em Campinas na época, me procurou mostrando algumas ideias que ele tinha. Me convidou para colocar umas vozes em cima de uma pequena demo que tinha gravado. Eu moro em São Paulo capital e coincidentemente estava fazendo aulas de canto, pegando algumas técnicas para mudar um pouco meu jeito de cantar e me manter ativo na música. Gravei algumas coisas e piramos com o resultado. Aí resolvemos chamar o Fera pra bateria e o Tunelho (Rodrigo Pantoja) pra guitarra, já que tocamos juntos na última formação do Cabrero e temos uma conexão muito boa. Por motivos profissionais, o Gustavo precisou deixar o projeto, e então convidamos o Eduardo Pala para gravar os baixos. Ele é um grande amigo, viveu a juventude conosco e compartilha muito das ideias que pensamos pro disco. Infelizmente não deu tempo dele participar das composições, pois já tínhamos fechado tudo. Mas demos total liberdade para ele fazer o que quisesse no baixo. Por fim ficamos muito contentes com as linhas que ele criou, pois casaram exatamente com o que imaginávamos.



RR - Na Bio enviada, o Elza se coloca como projeto. Há intenção diferente de tratar o Elza assim em vez do conceito tradicional de banda?

MB - Infelizmente apenas o Fera e o Tunelho moram em Rio Preto. Como moro em São Paulo e o Palla na Flórida, fica bem complicado conseguir conciliar as agendas e levar a frente com regularidade. Então nossa ideia foi gravar o disco, idealizar e compartilhar. Daqui pra frente nada está definido.



RR - Como funcionou o esquema de composição das músicas?

MB - Como falei, as primeiras ideias vieram do Gustavo. Ele tinha duas estruturas de músicas já bem adiantadas (“How We Used to Be” e “Away”) e focamos nelas para ter uma base. Depois delas, começamos a pegar o gigantesco banco de riffs que o Tunelho tem e sentir o que combinava com nossa proposta. Ele é uma fábrica incansável de riffs, e eu e o Fera somos bons para organizar e estruturar as maluquices dele e transformar em músicas. Como ele e o Fera são muito parceiros de som, tínhamos muito material já esboçado para trabalhar. A partir daí foi começar a estruturar tudo e, principalmente eles dois, se encontrar e colocar tudo em prática. Aí iam me mandando estruturas e eu gravava minhas ideias no meu home estúdio. Íamos vendo o que ficava forte o suficiente pra levarmos pra frente. Em 2022 e 2023 morei um período em Rio Preto, e isso ajudou a irmos bastante por estúdio, colocar a mão na massa e afunilar tudo.

 



RR - Vejo nas músicas em geral o misto de música pesada com melodia e doses de homenagens ao som pesado americano dos 90/2000. Houve a intenção de seguir esta proposta desde o início?

MB - Cara, nós somos apaixonados por rock e suas várias vertentes. A gente curte blues, rock n’ roll, prog, hard rock, hardcore, alternativo, heavy, thrash, death... tudo! E como falei, a ideia com a Elza era fazer algo diferente do que a gente já tinha feito nas bandas anteriores que tivemos. Pegamos as referências de cada um e colocamos tudo no liquidificador. A única regra que a gente tinha foi que pedi para usar minha voz de forma bem diferente do que já tinha usado, focando mais em melodias e drives e menos em gritos mais guturais.



RR - O que é aquele discurso no início da “Such Insane Duality”?

MB - Aquele é um discurso do filme O Grande Ditador. Além de considerarmos Charlie Chaplin um gênio, o discurso vai exatamente de encontro com a ideia da letra, que fala sobre a dualidade humana, de como conseguimos fazer tantas coisas boas para nossa evolução e ao mesmo tempo nos destruir. Conseguimos tirar o coração de uma pessoa e colocar no peito da outra, e ao mesmo tempo construímos uma bomba de destruição em massa... e por aí vai. O ser humano tem um tesouro dentro de si, mas em sua vasta maioria está usando isso de forma totalmente errada, culminando em todas as mazelas que vivemos e ao buraco que estamos levando nossa existência.



RR - Em algumas músicas como “Such Insane Duality” e “The One In Charge“ há boa referência ao um metal mais clássico. Esta também foi umas das fontes do grupo?

MB - Muito bem observado. Tem muitas referências a bandas como Megadeth, Iron Maiden e Black Sabbath. A “Such Insane Duality” foi completamente composta pelo Fera, na bateria. Ele chegou com a música pronta e gravada. A gente ficou impressionado. Com essa cozinha pronta, fomos colocando as ideias de guitarra e voz em cima. Já a “The One In Charge” foi criada na guitarra pelo Tunelho, e nas jams dele com o Fera ganhou corpo. Baixo e voz vieram por último, pra ser a cereja do bolo.



RR - Do que se trata “CLL”? É uma sigla?

MB - Pô, te agradeço pela curiosidade. Essa é uma história que nos comove bastante. CLL significa Cleber Leandro Lucas, um grande amigo de todos nós que infelizmente nos deixou alguns anos atrás, vitimado por um câncer fulminante. Ele sempre foi um grande incentivador de todas as nossas bandas e um grande artista gráfico, que inclusive trabalhou conosco concebendo um dos logos da banda Cabrero. É muito triste ver uma pessoa jovem, cheia de energia, adoecer e partir repentinamente. Decidimos então fazer essa homenagem e eternizar ele com nossa música. Sempre conosco, irmão!



RR - A intro com o hino nacional no início de “The Opposite of Ignorance is Ignorance, e a sacada do título podem indicar uma crítica política da faixa. Essa é a intenção?

MB - Perfeitamente. Estamos todos acima dos 40 anos, uns quase chegando nos 50, e já vivemos muito da triste história política desse país. E quem viveu Maluf, Color e muitos outros dessa estirpe e acreditava que tínhamos chegado no fundo do poço, ver o que se tornou o cenário político nacional e toda essa polarização nos revolta muito. Hoje ou você é esquerdopata comunista ou um bolsominion fascista. Escrevi essa letra justamente nessa linha. O cenário é desolador. Para combater a esquerda corrupta, decidiram colocar o tal messias, um bandido miliciano extremista e cego, com ideias rasas e retrógradas de família tradicional, religião, patriotismo, negacionismo, etc... agindo como salvador e por traz mexendo os palitos em benefício próprio, dos seus filhos boçais e os comparsas. E aí, para combater isso, voltam o tal bandido antecessor e suas barbaridades, se achando o Mahatma Gandhi brasileiro, mas toda vez que abre a boca só fala asneira. Até o conceito de esquerda e direita é construído pra causar essa divisão, colocar essa competição. Essa porcaria rachou famílias e amizades. E o mais triste é ver tanta gente instruída comprar a briga, na desculpa de escolher o menos pior. É algo como “você prefere morrer queimado ou asfixiado?”. Haja carnaval e música de corno pra maquiar tudo isso. Vem daí o título, ou seja, a outra ponta da ignorância não é a sabedoria, e sim a ignorância refletida, apenas em outro prisma. Então, na nossa modesta opinião, enquanto o brasileiro não se ligar e tirar a possibilidade de toda essa corja nos controlar, não vamos sair dessa situação pífia que vivemos. Estamos correndo atrás do próprio rabo desde a nossa descoberta. Não é pregar anarquismo, e sim uma mínima consciência política. Nosso Estado está muito doente, débil, falido e ultrapassado. E a todos que estão lendo isso não concordarem, tudo bem, o mundo é composto de opiniões distintas. Montem uma banda, escrevam um poema, um artigo, um livro ou qualquer outro tipo de arte, expressem seu ponto de vista e jogo que segue. Só não se limitem a ser um bando de imbecis escondidos atrás de um teclado, propagando mentiras e discórdia a esmo. Disso o mundo está cheio e não está ajudando em nada.

 



RR - Foi lançado um clipe para “How Used to Be”, com excelente edição de imagens. Como foi produzido e como tem sido a recepção até agora?

MB - Sim, o clipe está no ar, nosso canal do YouTube e a recepção tem sido a melhor possível. Tudo que fizemos foi com amigos. Esse foi um dos pilares do projeto, incentivar o trabalho de amigos e sua arte. O roteiro foi pensado por mim e pelo Eduardo Pala. Todas as imagens de timelapse foram captadas por ele, com um celular preso no painel do carro, rodando pelas ruas da Flórida. As imagens da banda tocando foram todas captadas no Estúdio RBS, em Rio Preto, do nosso grande amigo Ricardo Bastia. Toda captação foi feita pelo parceiro Leandro Marcondelli, que é um mestre das câmeras e o Marcelo Euze, grande amigo que respira arte e cultura. A edição e pós produção foi feita pelo Marcel Lisboa, que também é um grande amigo e artista incrível.



RR - Qual o conceito por traz da capa do álbum e qual artista a concebeu?

MB - As letras do disco foram bem direcionadas mais numa linha de análise da mente humana do que propriamente críticas político-sociais diretas. E tudo sempre girou em torno do caos e da delicadeza, que vemos que representam bem o comportamento humano. Levamos essa ideia para o Marcel Lisboa (o mesmo que trabalhou na edição do clipe). Marcel é um artista incrível, trabalha com a técnica gráfica de colagem como ninguém, tendo seu trabalho reconhecido até fora do Brasil. E foi justamente isso que nos atraiu. Vemos muito esse conceito e o som da Elza como uma colagem de tudo que vivemos até hoje. Então tudo acabou se encaixando naturalmente.



RR - Como ocorreu a captação dos instrumentos?

MB - Bateria, guitarra e vocal foram todos gravados no estúdio Canto da Coruja, do nosso irmão Guto Gonzalez. O estúdio fica localizado na cidade de Piracaia/SP, numa fazenda paradisíaca. A energia do lugar é espetacular e isso foi crucial para nossa escolha. Artistas como Arnaldo Antunes e Chico Cesar gravam lá, então a estrutura é totalmente preparada para extrair o melhor dos músicos.



RR - Qual a importância do velho conhecido de vocês, Guto Gonzales, na produção das músicas?

MB - Ah, o Guto é nosso irmão. Assim como a casa do Gustavo, a casa do Guto foi nosso QG para festas e muita música. Tivemos a banda Abusus juntos, e ele sempre foi à frente do tempo em relação a música. Com dez anos de idade o cara já tocava todos os discos do Metallica na bateria. O último trabalho registrado da Abusus, que foi um single, já foi produzido por ele. Nos últimos 20 anos tem produzido muitos artistas e bandas, dos mais variados estilos. Como também já tinha produzido o último disco do Cabrero e ficamos muito satisfeitos com o resultado final, não tivemos dúvidas em trabalhar com ele.



RR - Pensando no Elza como projeto, tem planos para tocar ao vivo algum dia?

MB - Como expliquei mais acima, nossas rotinas estão bem complicadas e estamos fisicamente distantes. Sendo assim fica complicado ter uma regularidade de ensaios para poder deixar tudo de uma forma minimamente profissional e satisfatória. Mas temos esperança sim de fazer alguma coisa ao vivo no futuro. O dia que os ponteiros se sincronizarem, alguma coisa sai.



RR - A audiência das músicas ficará apenas no streaming? Sabemos que hoje é quase impossível se pensar em mídia física, mas há alguma intenção de ter esse formato para o trabalho algum dia?

MB - Temos muita vontade de lançar esse trabalho em vinil. A gravação ficou muito pesada e a capa muito bonita, mas sabemos muito bem como funcionam as coisas com bandas autorais e independentes. Se alguém um dia se interessar em nos apoiar, quem sabe consigamos concretizar esse sonho. Mas enquanto isso não acontece, os Streamings estão aí pra todo mundo acessar, aumentar no último volume e escutar degustando uma gelada.



RR - Fique à vontade pra deixar qualquer outra informação sobre a Elza e o disco neste espaço.

MB - Primeiro de tudo agradecer muito ao interesse, oportunidade e espaço que está nos cedendo. Fazer rock autoral no Brasil é uma missão das mais complicadas e encontrar pessoas que incentivam isso é muito gratificante. Aproveitar também para dar os parabéns pelo seu livro “A História do Rock de Rio Preto” (2013). Além de ser um trabalho impecável, foi também uma grande influência para nosso disco, já que, como citei, tivemos muita inspiração no que vivemos na nossa juventude em Rio Preto e todos estamos lá com alguma banda. Seu livro é um patrimônio de São José do Rio Preto.

Aproveitar e agradecer muito todas as pessoas que, de alguma forma, nos ajudaram a conceber esse trabalho: nossas famílias, Gustavo Coutinho, Rafael Caixa (Don King), Guto Gonzalez e todos do estúdio Canto da Coruja, Lucas Caveira, Marcel Lisboa, Leandro Marcondelli, Marcelo Euze, Yuri Alexei, Ricardo Bastia e Estúdio RBS, Thiago e Estúdio Gambs, e todos os nossos amigos e incentivadores do nosso trabalho. Esse disco não é só nosso, é de todos que amam a música pesada. Se tem uma garantia que podemos dar a todos, é que ele é 1000% honesto e feito com o coração.

Convidar a todos para acessarem nosso Instagram (https://www.instagram.com/bandaelza/) e lá ter acesso ao clipe, disco, etc...

E por último deixar um recado a todos que lerem essa entrevista e forem envolvidos com música: fomentem a música autoral, pois o que mantém tudo isso vivo é o interesse das pessoas. E não só consumam, arrisquem-se, escrevam, componham... sempre vai ter alguém pra consumir boas ideias.

 

O lançamento de “Legacy of Life” nos canais de streaming está previsto para dia 30 de Agosto.

 

Os músicos souberam converter as influências de décadas na estrada do rock numa proposta que entrega ótimas composições – muito bem arranjadas e produzidas – com uma sonoridade que mescla agressividade, melodia e variação criativa, resultando em temas deliciosamente audíveis. Vai agradar com tudo os apreciadores da música pesada de décadas atrás e da atualidade.

 

 

Contatos

 

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